Após grande repercussão, governo manda dinheiro e Operação Carro-Pipa volta a atender 1,2 milhão de moradores no Nordeste

 


Após a grande repercussão, o Ministério da Integração e Desenvolvimento Regional (MIDR) anunciou nesta terça-feira (26) que o governo federal destinou recursos para retomar a operação Carro-Pipa e assim garantir o abastecimento de água potável a 1,25 milhão de pessoas em seis estados do Nordeste.

O anúncio foi feito um dia depois de uma coluna de imprensa revelar que a ação estava paralisada por falta de verbas para pagar os pipeiros (donos dos carros-pipa).

Em nota, a pasta que coordena a ação afirma que descentralizou, nesta terça-feira, 26 de novembro, o valor de R$ 38.096.775,00 para o Exército Brasileiro para a realização dos pagamentos aos pipeiros.

O orçamento da operação para 2024 é de R$ 696 milhões.  Até outubro, R$ 508 milhões já haviam sido empenhados, segundo dados do portal Siga.  Além disso, havia R$ 108 milhões inscritos como restos a pagar.

Por que parou

A Operação Carro-Pipa foi paralisada por falta de verba. Na sexta-feira (22), o Exército, responsável pela operação, informou aos pipeiros que a suspensão começaria na segunda-feira (25). A paralisação afetou os estados do Piauí, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas e Bahia.

Com isso, a operação deixaria de atender 344 municípios do semiárido de seis estados, região em emergência por seca ou estiagem, afetando 1,25 milhão de moradores.


Pessoas atendidas pela operação em novembro:

Alagoas:134.599 pessoas (31 municípios)

Bahia:339.529 pessoas (55 municípios)

Paraíba:139.399 pessoas (90 municípios)

Pernambuco:508.443 pessoas (93 municípios)

Piauí:52.372 pessoas (18 municípios)

Rio Grande do Norte: 72.094 pessoas (57 municípios)

No total, a operação forneceu água a 1,4 milhões de pessoas em novembro em todo o Nordeste. Além dos seis estados afetados, a operação também atendeu Sergipe e Ceará. Os dados foram coletados no site oficial da operação.

Mais cedo, em entrevista ao "Bom Dia RN", afiliada da TV Globo no Rio Grande do Norte, o ministro da Casa Civil, Rui Costa, afirmou que a falta de verbas ocorreu devido a um problema burocrático. 

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