Morreu neste sábado (17), o apresentador e ícone da televisão brasileira, Silvio Santos, aos 93 anos em decorrência de uma broncopneumonia após infecção por influenza (H1N1). Ele deixa um legado imensurável como uma das figuras mais emblemáticas da televisão brasileira.
Em 18 de julho de 2024, o comunicador foi internado no Hospital Albert Einstein, na capital paulista, para se recuperar de H1N1. Teve alta dois dias depois. Em 1º de agosto do mesmo ano, voltou a ser hospitalizado, segundo a assessoria de imprensa da emissora, para passar por exames de imagem.
Nascido em 12 de dezembro de 1930, na Lapa, Rio de Janeiro, é filho dos imigrantes Alberto Abravanel, de origem grega, e Rebeca Abravanel, de origem turca. Começou a trabalhar como camelô aos 14 anos, onde desenvolveu habilidades de negociação e uma voz marcante, que se tornaria a principal ferramenta de trabalho dele no mundo da comunicação.
Por essa voz marcante, Silvio foi chamado para realizar um teste como locutor em uma rádio. Ele passou, mas preferiu continuar como camelô por faturar mais do que como radialista.
Anos depois, enquanto servia no Exército, Silvio aceitou um convite para trabalhar em uma rádio do Rio de Janeiro aos domingos, dia em que não tinha atividades como paraquedista.