Soldados israelenses teriam encontrado em Kfar Aza, comunidade massacrada por terroristas infiltrados do Hamas, ao menos 40 bebês mortos, alguns deles com a cabeça decepada. De acordo com informações do portal do Oriente Médio i24 News, a imprensa foi convidada para ir até o local ver o rastro de destruição deixado após o ataque. Foi a primeira vez que o exército israelita permitiu que canais de comunicação social chegassem a uma das comunidades massacradas.
Os carros da comunidade, estacionados do lado de fora, foram totalmente incendiados. Mais de 70 terroristas armados invadiram a comunidade e assassinaram os moradores usando diversos tipos de armas de fogo, granadas e facas. Ainda não há o número total de mortos no local. Até a publicação desta matéria, os corpos ainda estavam sendo removidos
“Não é uma guerra, não é um campo de batalha. Você vê os bebês, a mãe, o pai, em seus quartos, em suas salas de proteção, e como os terroristas os mataram”, descreve o major-general das Forças de Defesa de Israel, Itai Veruv. “É um massacre”, diz. A comunidade atacada fica a cerca de 400 metros da Faixa de Gaza.
Crime de guerra
A ação na comunidade, com as mortes de civis e, principalmente, bebês, pode ser mais um dos elementos para a lista de possíveis crimes de guerra cometidos durante o conflito. As evidências dos crimes devem ser compartilhadas com o Tribunal Penal Internacional pela Comissão Internacional Independente de Inquérito da ONU sobre o Território Palestino Ocupado. A comissão informou nesta terça que o conflito entre Israel e Hamas já produziu evidências desses possíveis crimes de guerra.
Todos aqueles que violaram o direito internacional e atacaram civis devem ser responsabilizados por seus crimes", afirmou a comissão em comunicado. "Relatos de que grupos armados de Gaza têm executado centenas de civis desarmados são abomináveis e não podem ser tolerados. Tomar civis como reféns e usar civis como escudos humanos é um crime de guerra", diz a nota.
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