"Não tem um dia para eu não chorar', diz mãe de Genivaldo Santos


O sentimento de saudade Maria Vicente de Jesus, mãe de Genivaldo, que recorda o jeito companheiro do filho, da infância à vida adulta. "Na infância, ele plantava mandioca com a família, me ajudava a fazer farinha (...) bonzinho comigo e com todos os irmãos. Mesmo adulto, ele tinha a bondade de uma criança. Me levava para o médico, comprava remédio e se preocupava comigo".

A mãe também afirma que a morte trágica do filho mudou a vida dela e da família para sempre.

“Para mim foi ontem, não tem sono que preste, não tem comida que preste. Ele morreu que nem um porco amarrado. Mataram um inocente, que não fez nada com ninguém, não tem um dia para eu não chorar”, disse a mãe.

Rua que Genivaldo morava com a família em Umbaúba — Foto: Joelma Gonçalves/g1Rua que Genivaldo morava com a família em Umbaúba 

Entre os 11 irmãos, Genivaldo é lembrado como uma pessoa alto-astral. "Na adolescência, ele era divertido, alegre, gostava de festa e quando a gente queria sair era ele quem pedia para nossa mãe deixar. Adulto, ele era muito conselheiro, muito amigo. Eles não acabaram só com a vida do meu irmão, mas com a de todos nós", afirmou a irmã Laurentina de Jesus Santos.

Embora tímido e reservado, Genivaldo chamava a atenção dos vizinhos pela educação e pelo carinho constante com o filho. “Lembro dele vendendo bilhete de rifa, sempre muito educado e prestativo com todos. O que mais me recordo é o tratamento dele com o filho, chamava a atenção, por tanto amor e carinho com o menino. Era o melhor pai", disse a vizinha, Graziela Nascimento.

“Ele era bem-educado, uma boa pessoa com todos da região. Lembro dele passeando com o filho”, completou dona de casa Josélia Cardoso Santos, outra vizinha.



A viúva e a família, que continuam esperando por Justiça e por indenização financeira.


Postar um comentário

Postagem Anterior Próxima Postagem