Sem reajuste do piso, professores de Tobias Barreto paralisam atividades e ocupam Câmara de Vereadores


Direitos negados, falsas promessas e falta de diálogo, estas, infelizmente, têm sido características presente na gestão do prefeito Dilson de Agripino (PSD), em Tobias Barreto, quando o assunto é educação.

Por isso, nesta terça-feira, dia 25 de abril, um dia antes da grande paralisação nacional da educação, professoras e professores da rede municipal de ensino decidiram cruzar os braços para mais uma vez tentar diálogo junto aos vereadores e mostrar a população o descaso da gestão de Dilson de Agripino com relação aos direitos e valorização do magistério.

Diferente do que foi dito pelo prefeito Dilson de Agripino aos quatro ventos, no final do ano passado, Tobias Barreto não atualizou integralmente o piso salarial de 2022 para professoras e professores, pagando apenas 10% dos 33,24% estabelecidos por Lei para aquele ano.

Até a presente data, a gestão municipal, também não abriu qualquer canal de diálogo e negociação com relação a atualização de 2023. O percentual de 2023 é de 14,95%.

É importante destacar que a atualização do piso salarial é garantida, desde 2008, a professoras e professores da rede pública de todo o Brasil por meio da Lei Nacional 11.738. A Lei diz que o piso deve ser atualizado anualmente, sempre em janeiro.

A questão em Tobias Barreto não é falta de verbas para cumprir com que estabelece a Lei, e sim falta de vontade política por parte do prefeito Dilson de Agripino, que infelizmente faz a opção por desvalorizar professoras e professores.

Para o coordenador do SINTESE na região Centro Sul e professor em Tobias Barreto, Estefane Lindeberg, o que está sendo visto em Tobias Barreto é uma gestão que se recusa ao caminho do diálogo, que se recusa a encontrar mecanismo para assegurar o direito dos professores e professoras e por isso a categoria precisa se manter forte e unida.

“Paralisamos no mês passado e novamente voltamos às ruas porque a gestão do prefeito Dilson de Agripino não busca o diálogo. Estamos na câmara de vereadores para pedir que a casa legislativa tente intermediar essa situação, que a cada dia que passa se torna mais insustentável. O prefeito não pode simplesmente ignorar a legislação e seguir sem dar satisfação, não só a nós professores, mas ao povo de Tobias Barreto, aos vereadores desta cidade. Valorizar o professor, além de ser algo que a Lei garante, demonstra o compromisso de uma gestão municipal com a educação e como o futuro de sua cidade. Esperamos que o prefeito Dilson reavalie sua postura e não queira ficar para a história de Tobias como o prefeito que negou o diálogo e o direito dos professores. Seguiremos fortes e unidos na luta por nossos direitos”, afirma o dirigente do SINTESE.

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