Em reunião na terça-feira, 16, o Ministério Público Federal (MPF) estabeleceu prazo de dez dias para que dez dias para que o município de Lagarto demonstre que não é necessária a instalação de uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) ou de um serviço 24h na cidade. Na reunião se discutiu, mais uma vez, a situação do Hospital Universitário de Lagarto (HUL).
Segundo a procuradora da República Aldirla Albuquerque, a ausência de serviço público de atendimento 24 h ou de uma UPA no município de Lagarto tem gerado superlotação no HUL.
“Os atendimentos de baixa complexidade são de atribuição dos municípios. Segundo portaria do Ministério da Saúde, municípios com mais de 90 mil habitantes devem contar com uma UPA, mas não é o que se observa em Lagarto. A cidade tem mais de 100 mil habitantes e para atendimentos de baixa complexidade, a população tem se deslocado ao HUL, por ser a única alternativa no local”, explica.
*Com informações do Ministério Público Federal de Sergipe