Durante entrevista ao vivo à Rádio Espinharas, de Patos (PB), na última terça-feira, 15 de março, o ex-presidente Luiz Inácio da Lula da Silva (PT) disse se preocupa em ser alvo de uma possível tentativa de assassinato por grupos bolsonaristas.
Ele respondia a apresentadora que lembrou que o ex-ministro do STF Joaquim Barbosa disse em fevereiro ao UOL que não duvidava da possibilidade de grupos radicalizados ligados a figura de Jair Bolsonaro (PL) tentarem assassinar o petista durante a corrida eleitoral deste ano.
O petista atacou Bolsonaro e relacionou o presidente a milicianos que, “quem sabe”, segundo ele, teriam tido relação com o assassinato da vereadora Marielle Franco em 2018.
No fim da resposta, o ex-presidente reconhece que tem preocupação com a possibilidade de atentados e diz ainda que o “povo brasileiro vai dar um golpe nesse país e vai restabelecer a democracia”.
Em abril, Lula vai participar do seu primeiro ato público de campanha. Será em São Paulo, possivelmente na Avenida Paulista, e na companhia do seu candidato a vice, o ex-governador Geraldo Alckmin. Em seguida, começará a percorrer o país em atos públicos semelhantes.
O PT pretende montar um gigantesco esquema de segurança em torno dele e de Alckmin.