Foto: Agência Brasil |
Um taxista de Juiz de Fora (262 km de Belo Horizonte) recebeu R$ 1.300 por uma corrida de R$ 13. O pagamento cem vezes maior para Daniel de Oliveira foi feito no cartão de débito. Como não conseguiu avisar o passageiro a tempo, o motorista procurou a polícia para registrar um boletim de ocorrência.
A corrida foi a um supermercado 24 horas, num trajeto de pouco mais de dois quilômetros percorrido em cerca de 10 minutos. Foi durante a madrugada do último domingo que ele recebeu a chamada do passageiro para ir do centro da cidade até o bairro Alto dos Passos.
Segundo o taxista, ao chegarem no mercado, o passageiro pediu para Daniel esperá-lo entrar no estabelecimento para fazer uma compra, mas o motorista recusou continuar o trajeto. O cliente, irritado, de acordo com o taxista, tomou dele a máquina e, em vez de R$ 13, registrou R$ 1.300. “O moço ficou bravo, puxou o telefone da minha mão e digitou o valor errado, de R$ 1.300”, diz.
O passageiro saiu do veículo, e Daniel foi fazer outra corrida. Minutos depois, recebeu a mensagem do aplicativo de pagamento com a confirmação do depósito de R$ 1.300. “Eu retornei ao local para ver se localizava o moço, mas eu não consegui. E fiz o boletim de ocorrência, pra me resguardar, ter uma segurança, pra pessoa não falar que a gente fez alguma coisa errada.”
Ele conta que já acessou o aplicativo de pagamento para tentar encontrar os dados do passageiro, sem sucesso. Daniel está há quatro dias tentando achar a pessoa. “Eu quero devolver o dinheiro para ele. É dele, não é meu. Se meu carro tivesse câmera, seria mais fácil localizar.”